Sistema prisional e saúde mental: atuação da terapia ocupacional com mulheres autodeclaradas negras e pardas vítimas do racismo
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Resumo
Objetivo: Entender as histórias de vida de mulheres autodeclaradas negras e pardas. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com uma abordagem qualitativa em um presídio feminino no interior do estado de Sergipe, que conta com 234 mulheres com idade entre 18 e 80 anos. Foram realizados três encontros que abordaram dois temas: (1) como era sua vida antes de cometer o delito e (2) o significado dos encontros de Terapia Ocupacional. Os temas foram abordados mediante atividades expressivas como a pintura, desenho e escrita no papel para que as participantes do estudo pudessem expressar seus sentimentos, emoções e suas vivências. Resultados: Foi identificada através das atividades expressivas a relação entre gênero, classe social e etnia. As práticas de preconceito vivenciadas anteriormente ao aprisionamento e a estadia no sistema prisional causaram impactos na saúde mental das participantes. Conclusão: Os encontros com profissionais de Terapia Ocupacional promoveram a possibilidade de as participantes compreenderem seus sentimentos, resgatar suas subjetividades e ampliar o repertório ocupacional. Além de poder contribuir para adoção de práticas antirracistas e criar um espaço discussão e reflexão desse tema tão emergente.
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