Sistema prisional e saúde mental: atuação da terapia ocupacional com mulheres autodeclaradas negras e pardas vítimas do racismo

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Amanda dos Santos Pereira
Maria Adriely Cunha Lima
Roberto dos Santos Lacerda
Lavínia Teixeira-Machado
Halley Ferraro Oliveira
Raphaela Schiassi Hernandes

Resumo

Objetivo: Entender as histórias de vida de mulheres autodeclaradas negras e pardas. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório com uma abordagem qualitativa em um presídio feminino no interior do estado de Sergipe, que conta com 234 mulheres com idade entre 18 e 80 anos. Foram realizados três encontros que abordaram dois temas: (1) como era sua vida antes de cometer o delito e (2) o significado dos encontros de Terapia Ocupacional. Os temas foram abordados mediante atividades expressivas como a pintura, desenho e escrita no papel para que as participantes do estudo pudessem expressar seus sentimentos, emoções e suas vivências. Resultados: Foi identificada através das atividades expressivas a relação entre gênero, classe social e etnia. As práticas de preconceito vivenciadas anteriormente ao aprisionamento e a estadia no sistema prisional causaram impactos na saúde mental das participantes. Conclusão: Os encontros com profissionais de Terapia Ocupacional promoveram a possibilidade de as participantes compreenderem seus sentimentos, resgatar suas subjetividades e ampliar o repertório ocupacional. Além de poder contribuir para adoção de práticas antirracistas e criar um espaço discussão e reflexão desse tema tão emergente.

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Como Citar
PereiraA. dos S., LimaM. A. C., LacerdaR. dos S., Teixeira-MachadoL., OliveiraH. F., & HernandesR. S. (2021). Sistema prisional e saúde mental: atuação da terapia ocupacional com mulheres autodeclaradas negras e pardas vítimas do racismo. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(3), e6440. https://doi.org/10.25248/reas.e6440.2021
Seção
Artigos Originais