Vulnerabilidade feminina para infecções sexualmente transmissíveis durante visita íntima
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Objetivo: Analisar a percepção de mulheres acerca das vulnerabilidades para infecções sexualmente transmissíveis (IST) durante a visita Íntima em unidades de um sistema prisional. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com 29 mulheres, companheiras de homens em situação de privação de liberdade. A produção dos dados de deu mediante entrevista realizada durante o ano de 2016. A análise dos dados ocorreu por meio do software Iramutec. A pesquisa foi aprovada sob o nº CAAE: 56476715.3.0000.8007. Resultados: A idade dos participantes variou entre 18 a 46 anos; a cor da pele autorreferida parda foi predominante (65,5 %); 10,3% dos participantes referiram já terem adquirido alguma infecção sexualmente transmissível. Associou-se à prevenção e a proteção às infecções sexualmente transmissíveis ao uso do preservativo, sendo que a percepção da vulnerabilidade está ligada à confiança no parceiro. Conclusão: não houve percepção de vulnerabilidade para infecções sexualmente transmissíveis por parte das mulheres participantes do estudo, evidenciando a necessidade da promoção da educação sexual dessas mulheres e seus companheiros no contexto prisional. O estudo foi essencial para entender os conceitos de vulnerabilidade sob a percepção de uma população de risco, sendo que outros estudos são necessários para aprofundamento do tema.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Copyright © | Todos os direitos reservados.
A revista detém os direitos autorais exclusivos de publicação deste artigo nos termos da lei 9610/98.
Reprodução parcial
É livre o uso de partes do texto, figuras e questionário do artigo, sendo obrigatória a citação dos autores e revista.
Reprodução total
É expressamente proibida, devendo ser autorizada pela revista.