Avaliação do consumo de drogas ilícitas per capita por epidemiologia de águas residuais: impacto no meio ambiente e saúde pública
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Resumo
Objetivo: Detecção de 2 tipos de drogas ilícitas (DI) e seus principais metabólitos em amostras de esgoto coletadas em cinco estações de tratamento de esgoto (ETE) na cidade do Rio de Janeiro. Métodos: Como uma classe de poluentes de preocupação emergente, os DIs devem ser considerados devido aos seus riscos sociais e de saúde pública. Neste estudo, as amostras foram coletadas em ETEs para avaliação per capita de DIs pelo método de epidemiologia baseada em águas residuais (WBE). Resultados: As concentrações máximas foram determinadas para benzoilecgonina (BE) (1487±89ng/L) e 11-nor-Δ9-hydroxytetrahydrocannabinol (THC-COOH) (788±27ng/L). Em relação aos dados de consumo estimados, obteve-se que a substância mais consumida por 1.000 habitantes (entre 15 e 65 anos) foi o Δ9-tetrahidrocannabinol (THC) (composto fundamental da maconha), com valor de 1743,4-12422,5 mg/dia, seguido de cocaína, com um valor de 987,5-1641,3 mg/dia. Conclusão: O uso de drogas ilícitas contribui substancialmente para o fardo global de doenças, morbidade e crime organizado. A aplicação do método analítico para detecção de DI proporcionará novas estratégias de monitoramento da saúde por meio da detecção precoce desses compostos em ETEs e, fundamentalmente, a formulação de políticas públicas específicas de acordo com os achados.
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