Aspectos epidemiológicos dos acidentes com material biológico em dentistas

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Kátia Ferreira dos Santos
Nilton José Fernandes Cavalcante

Resumo

Objetivo: Classificar aspectos epidemiológicos dos acidentes com material biológico em cirurgiões-dentistas (CD) e identificar as práticas de biossegurança adotadas. Métodos: Estudo transversal quantitativo, retrospectivo com dados obtidos no preenchimento de Formulário Específico (FE), da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) de hospital público em São Paulo, Brasil. Realizou-se entrevistas com questionários divididos em dois grupos de 20 dentistas, de 2008 a 2012, selecionados de 103 acidentes notificados. Resultados: CD do sexo feminino (77,71%), idade média 33,6 anos. Trabalhavam em consultório particular (98%), turno diurno (75,7%), 8,9 anos de trabalho, (68,9%) não notificaram o acidente e (32%) relatou acidente anterior. Maioria dos acidentes ocorreu às sextas-feiras (23,3%), exposição percutânea (84,5%), contendo sangue (56,3%) e com lúmen de agulha (38,8%), mão esquerda (46,7%), durante procedimentos (58,3%), autoacidentes (75,7%). Quanto aos EPI (Equipamento de Proteção Individual), destacaram-se luvas (86,4%). O paciente-fonte era conhecido em (87,4%), (91,3%) vacinados contra hepatite B, (58,3%) receberam terapia antiretroviral (TARV) e (45,6%) completaram o monitoramento. Conclusão: Acidentes ocorreram nas sextas-feiras, com exposição percutânea, contendo sangue no lúmen da agulha, mão esquerda, durante procedimentos e autoacidentes. EPI mais utilizado foram luvas. Após os acidentes, houve mudança na biossegurança.

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Como Citar
dos SantosK. F., & CavalcanteN. J. F. (2021). Aspectos epidemiológicos dos acidentes com material biológico em dentistas. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(3), e6602. https://doi.org/10.25248/reas.e6602.2021
Seção
Artigos Originais