O impacto da disbiose na progressão do câncer de mama
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Resumo
Objetivo: Avaliar e revisar a correlação imune da disbiose na progressão do câncer de mama (CM). Revisão bibliográfica: A flora bacteriana contribui positivamente para as funções nutritivas, imunomoduladoras e metabólicas do organismo, entretanto possui um equilíbrio que se interrompido pode resultar em consequências sistêmicas, incluindo efeitos pró-carcinogênicos. Existe relação comprovada do microbioma intestinal em equilíbrio e da manutenção da saúde do hospedeiro, não apenas por interações locais, mas por meio alterações metabólicas sistêmicas, com produção de metabólitos envolvidos na oncogênese ou na supressão tumoral, e por meio da modulação do sistema imune e dos processos inflamatórios. Os resultados sugerem uma ligação entre disbiose e CM, podendo influenciar em implicações diagnósticas e terapêuticas. Considerações finais: Dessa forma, a disbiose presente em diferentes tecidos é passível de afetar outros órgãos, e cada perfil pode afetar o sistema imune distintamente - ou exacerbando-o, ou suprimindo-o. No entanto, ainda são necessários estudos com maior enfoque na pesquisa sobre o perfil de disbiose de cada paciente, para posteriormente, reconsiderar a análise no estadiamento do CM. Além disso, há associação da alteração da microbiota própria do tecido mamário com o risco do desenvolvimento do CM, apesar de não se saber ao certo o mecanismo.
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