Situação clínica e epidemiológica da sífilis congênita em Anápolis - Goiás
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Resumo
Objetivo: Traçar o perfil clínico e epidemiológico da sífilis congênita em Anápolis-Goiás. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo e transversal de natureza quantitativa. Foram utilizados dados da ficha de notificação de sífilis congênita da Vigilância Epidemiológica do município entre os anos de 2010 a 2017. Foi utilizado a análise estatística descritiva com frequência relativa e absoluta. Resultados: Evidenciou-se uma ascensão dos casos da doença. Foram notificados 154 casos de sífilis congênita, com mulheres entre a faixa etária de 20 e 34 anos (63,6%), com etnia parda (79,2%) e com ensino médio incompleto/completo (52,6%). A maioria das gestantes realizaram o pré-natal (82,4%). Em relação ao tratamento da sífilis congênita, somente 25,3% o tratamento foi adequado. Somente 35,7% dos parceiros das gestantes receberam tratamento. Conclusão: Embora venha sendo implantadas medidas para redução do número de casos da doença o perfil clínico e epidemiológico durante o período considerado é preocupante. Mesmo que o pré-natal tenha sido realizado na maior parte dos casos grande parte das ocorrências da doença foram em mães com menor instrução escolar. A maioria dos tratamentos foi inadequado e muitos parceiros das mães não foram tratados, tendo assim desafios quanto a educação em saúde e tratamento adequado.
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