Manejo da lesão renal aguda: uma revisão narrativa
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Resumo
Objetivo: Descrever fatores de risco, etiofisiopatologia e manejo da Lesão Renal Aguda (LRA) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Revisão bibliográfica: A LRA, que configura declínio da função renal súbita, afeta até 50% dos pacientes em estado crítico. Para seu diagnóstico, é importante analisar diurese, aumento da creatinina e ritmo de filtração glomerular, já que pequenas mudanças nestes fatores podem ocasionar diferenças significativas nos desfechos de pacientes em estado crítico, sendo imprescindível a detecção precoce da doença. As causas mais frequentes dessa patologia são a sepse, a hipovolemia e os agentes nefrotóxicos. Em UTI, a LRA pode se instalar quando associada a alguns fatores de risco tais como insuficiência pulmonar, hepática e cardíaca, choque hipovolêmico, disfunções isquêmicas, eventos obstrutivos e infecção disseminada, além do tempo de internação prolongado. Geralmente, o tratamento da causa subjacente acarreta a recuperação do paciente, porém, algumas vezes, a Terapia de Substituição Renal (TSR) é necessária. Considerações finais: Compreende-se, então, que a LRA é uma síndrome de falência renal com disfunção multifatorial e prejuízo a diversos órgãos. Por ser letal, frequente em pacientes em UTI e de difícil manejo, faz-se necessário o diagnóstico precoce e manejo imediato e adequado.
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