Sangramento uterino anormal e o impacto na qualidade de vida de mulheres atendidas em unidade especializada do Amazonas
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Resumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico e o impacto do sangramento uterino anormal (SUA) na qualidade de vida de pacientes com este sintoma, em ambulatório de ginecologia da cidade de Manaus, de junho a dezembro de 2020. Métodos: Estudo observacional, transversal, prospectivo; dados referentes a identificação, perfil epidemiológico e caracterização do sangramento obtidos por questionário fechado foram tabulados, analisados no SPSS e organizados em tabelas e gráficos no Excel. Resultados: Foram atendidas 60 pacientes com SUA, a maioria entre 40 e 50 anos de idade (45%), escolaridade de nível médio (50%), de cor parda (78,3%), natural e procedente de Manaus (58,3% e 86,7%) com renda familiar média de 1.925 reais. O tempo de evolução dos sintomas foi em média de 11,5 meses. 50% definiram a alteração do padrão menstrual como aumento do fluxo. 56% classificaram sua qualidade de vida entre regular e muito ruim. 46,7% referiram impacto do sangramento no dia a dia e 58,3%, interferência na vida sexual. Conclusão: O SUA interfere negativamente na qualidade de vida feminina com maior ênfase na vida sexual e social. A maioria das mulheres com SUA apresentam aumento do fluxo menstrual. É necessário o desenvolvimento de abordagem individualizada e integral para o tratamento resolutivo.
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