As relações de poder na atenção obstétrica e neonatal: perspectivas para o parto e o nascimento humanizados

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Greice Machado Pieszak
Giovana Calcagno Gomes
Andressa Peripolli Rodrigues
Laís Antunes Wilhelm

Resumo

Objetivo: refletir a respeito das relações de poder que permeiam a atenção obstétrica e neonatal, discutindo as perspectivas para o parto e o nascimento humanizados. Método: estudo teórico e reflexivo, ancorado em referenciais sobre o processo de parturição e sobre poder, especialmente, nos estudos de Foucault: A Microfísica do Poder e o sujeito e o poder. Resultados: destaca-se que as relações de poder que permeiam a assistência obstétrica se sustentam no modelo hegemônico e no predomínio de práticas intervencionistas, ancorada nas rotinas e padrões que necessitam de aporte científico e cuidado humanizado. Revela-se que o poder profissional em relação à parturição e o protagonismo feminino, define a genealogia dessa relação. Quanto às perspectivas de rompimento do paradigma dominante, tem-se a necessidade de reapropriação do corpo e do parto feminino, por meio de novas modalidades de assistência que potencializam o poder e o saber da mulher. Considerações finais: acredita-se que a assistência obstétrica baseada em evidências científicas e nas tecnologias educacionais oportunizem mudanças e rompimentos pragmáticos no processo de parto e nascimento.

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Como Citar
PieszakG. M., GomesG. C., RodriguesA. P., & WilhelmL. A. (2019). As relações de poder na atenção obstétrica e neonatal: perspectivas para o parto e o nascimento humanizados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (26), e756. https://doi.org/10.25248/reas.e756.2019
Seção
Revisão Bibliográfica