(IN) SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM COMUNIDADE REMANESCENTE DE QUILOMBOLAS CAXIAS-MA
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Resumo
OBJETIVO: Avaliar a (in) segurança alimentar e nutricional em comunidade remanescente de quilombolas em Caxias-MA. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com amostra composta por adultos residentes em comunidades de remanescentes de quilombos no município de Caxias-MA, que aceitaram participar. A coleta de dados quanto à (In) Segurança Alimentar, em cada domicílio foi entrevistado apenas um indivíduo adulto. Para medir o nível de insegurança alimentar foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). A EBIA contemplou 15 perguntas centrais fechadas, com resposta do tipo [sim] ou [não] para situação nos últimos três meses. Cada resposta afirmativa representará um ponto e o somatório dos pontos avaliará a insuficiência alimentar em diferentes níveis de intensidade: segurança alimentar = zero; insegurança leve = 1-5 pontos (em famílias com indivíduos < 18 anos) ou 1-3 pontos (naquelas sem este grupo); insegurança moderada = 6-10 ou 4-6 e a pontuação de 11-15 ou 7-8 para insegurança alimentar grave. Para a análise estatística utilizou-se o software Stata®, v.12 (Statacorp, College Station, Texas, USA) o estudo foi aprovado pelo comitê de ética com o numero de CAAE: 54548816.8.0000.8007. RESULTADOS: No presente estudo, a constatação da grande ocorrência de IA (94,9%) e das
precárias condições dos domicílios demonstra a vulnerabilidade social e biológica a qual estão submetidas às comunidades quilombolas de Caxias - MA. Quanto à classificação das famílias, segundo a presença de insegurança alimentar, observou-se que a insegurança leve, moderada e grave, estava presentes, respectivamente, em 29,1%, 34,2% e 31,6% das famílias. CONCLUSÃO: A insegurança alimentar esteve fortemente presente. Um dos aspectos estudados que mostrou maior relevância foi o relato sobre a (falta de) qualidade da alimentação e preocupação com sua obtenção. A restrição e/ou deficiência quantitativa na alimentação e até mesmo a fome esteve presente em uma parcela significativa das famílias quilombolas.
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