Excesso de peso em adolescentes ao sudoeste da Amazônia
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Resumo
Objetivo: Analisar a prevalência e fatores associados ao excesso de peso em adolescentes matriculados em escolas privadas em Porto Velho, RO, Brasil. Método: Estudo transversal de base populacional com 1096 estudantes. Questionário foi aplicado para obter informações sobre as características demográficas, aspectos socioeconômicos, tempo de tela, hábitos de vida e meio de transporte. O índice de massa corporal foi classificado conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde de 2007. O teste qui-quadrado verificou a associação entre o excesso de peso e as variáveis independentes. Resultados: A prevalência de excesso de peso foi de 26,6% (sobrepeso 20,6% e obesos 6,0%). O sexo masculino apresentou maior prevalência de excesso de peso (30,6%), em contraste ao sexo feminino (23,0%). As variáveis que apresentaram associação estatisticamente significativa (p < 0,05) com o excesso de peso foram: sexo, atividade física, computador, transporte e tabagismo. Nos hábitos alimentares, o excesso de peso mostrou associação estatisticamente significativa (p < 0,05) com consumo de refrigerante, doce, fast food, massas; e hortaliças e frutas. Para os adolescentes que assistiam ou usavam 4 horas diárias ou mais de televisão ou computador foi evidenciado a magnitude de frequência de 60,0% e 56,4%, respectivamente, com excesso de peso corporal. Do mesmo modo, 44,9% adolescentes com hábito sedentário em atividade física tinham excesso de peso. Por outro lado, não foi identificado diferença estatística (p > 0,05) entre o excesso de peso e as variáveis socioeconômica, escolaridade do responsável, número de moradores no lar e número de irmãos. Conclusão: Os adolescentes das escolas particulares apresentaram prevalência de excesso de peso alta. As variáveis com maior vulnerabilidade ao excesso de peso foram o sexo, atividade física, televisão, computador, transporte, refrigerante, doces, fast-food.
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