Alimentação na alta de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso versus características maternas
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Resumo
Objetivo: Avaliar o perfil alimentar de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso na alta hospitalar e a sua relação com as características maternas. Métodos: Estudo do tipo transversal e quantitativo tendo como população de estudo 37 parturientes e recém-nascidos prematuros de muito baixo peso que foram internados na unidade de cuidados intensivos de um Hospital de Referência em Belém-Pa. A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2015, através de protocolo próprio. Resultados: A maioria das mulheres era casada (51,35%), em exercício de atividades em domicilio (51,35%), com renda de 2 salários mínimos (37,84%), 59,46% eram provenientes do interior do estado, 37,84% apresentaram idade entre 21 e 25 anos, 62,16% possuíam ensino médio completo, 62,16% tiveram seus bebês através de cesárea. 56,76% das mães passavam apenas o dia com seus bebês Todas relataram ter recebido apoio no momento de amamentar e quando questionadas sobre se receberam informação sobre a importância da manutenção da lactação, 97,30% responderam que receberam esta informação. O tipo de alimentação mais comum na alta foi o aleitamento materno complementado (56,76%). Conclusão: Foi possível verificar um maior numero de bebês em aleitamento materno complementado e as características maternas que tiveram significância para esta prática foram: idade, tipo de parto e grau de escolaridade. Para o aleitamento materno exclusivo a variável importante foi à informação que a mãe recebia sobre a importância da manutenção da lactação. É importante destacar que a participação da equipe de saúde no incentivo a esta pratica.
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