Sobrecarga do cuidador informal de pessoas idosas

Resumo

OBJETIVOS: identificar as características biossociais e de saúde e avaliar a sobrecarga dos cuidadores informais de idosos. MÉTODOS: estudo de abordagem quantitativa, descritivo, transversal e por dados secundários. A amostra foi de 80 cuidadores informais que se encontravam em atividade e residentes da cidade de Itajubá- MG. A amostragem foi não probabilística, intencional ou racional. RESULTADOS: encontrou-se que 93,8% dos cuidadores eram mulheres, a média de idade foi 45,77 (DP 15,86); 71,3% eram católicos; 32,5% tinham ensino médio completo; 52,5% eram casados; 68,8% possuíam filhos; a média de filhos por família foi 1,7 (DP+ 1,75); 56,3% viviam em família nuclear; 45% estavam empregados. Detectou-se que 50% dos cuidadores classificaram sua saúde como “ótima”; 56,3% disseram que a mesma, quando comparada com o último ano, estava a “mesma coisa”; 51,2% relataram que, comparada com pessoas da mesma idade, estava “melhor”; 55% não possuíam qualquer tipo de doença; 63,7% não praticavam atividade física; daqueles que a praticavam, 32,5% faziam caminhada; 17,5% a realizavam durante três vezes na semana; 41,3% relataram que, se precisarem de cuidador, indicarão os filhos. A Sobrecarga total obteve M= 45.5(DP+12,92); Tensão geral M= 18,75 (DP+5,1); Isolamento M= 6,0 (DP+ 2,33); Decepção M= 9,35(DP+ 3,25); Envolvimento emocional M= 4,23 (DP+ 2,19) e ambiente M= 7,18 (DP+ 2,41). CONCLUSÃO: os participantes do estudo apresentaram pouca sobrecarga e, quanto aos domínios, a tensão geral foi a que mais contribuiu para a ocorrência da sobrecarga e o envolvimento emocional foi que o que menos interferiu.