Da identificação à intervenção: abordagem do médico da família e comunidade na violência contra a mulher

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Caroline Kugeratski Carneiro
Juliana Gomes Margraf
Simone Kempf Stachechem
Ingrid Kurzawa Zwiener Ostermayer

Resumo

Objetivo: Propor uma reflexão acerca da temática que envolve a importância da atuação do médico da família e comunidade (MFC) em casos de violência contra a mulher. Revisão bibliográfica: Para abordagem do tema são trazidos para a discussão os fatores históricos que legitimaram a diminuição social da mulher, independente de classe social, raça ou etnia; a criação da Lei Maria da Penha, que mostra as diversas formas de agressão contra a mulher e as penalidade aplicáveis, bem como os meios jurídicos por meio dos quais a mulher pode defender-se contra atos de violência e; ainda o tipo penal chamado feminicídio, considerado como o estágio máximo de violência contra a mulher. Segue o estudo, abordando o primeiro nível de atendimento do paciente no SUS, e a importância do MFC na abordagem desses casos de violência, em especial, no que se refere a identificação e intervenção, meios através dos quais será possível dar a mulher atendimento integral, contemplando os aspectos biopsicossociais dos processos de saúde e doença. Considerações finais: A violência contra a mulher persiste, assim, mostra-se importante uma atuação multiprofissional e intersetorial, com intuito de identificar, intervir, implementar e fortalecer as ações integradas voltadas ao cuidado efetivo das vítimas.

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Como Citar
CarneiroC. K., MargrafJ. G., StachechemS. K., & OstermayerI. K. Z. (2021). Da identificação à intervenção: abordagem do médico da família e comunidade na violência contra a mulher. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(7), e7816. https://doi.org/10.25248/reas.e7816.2021
Seção
Revisão Bibliográfica