Saúde sexual e reprodutiva no cárcere: discussão sobre os desafios das mulheres privadas de liberdade

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Amanda Bertinetti Tres
Amanda Duarte de Sena
Daniele Araújo Caires
Ially Mariana Brito de Lima
Kariny Coelho
Letícia Ervilha Rigo
Luana Oliveira da Silva
Raquel Castro Ribeiro
Vanessa Balieiro dos Santos
Eduarda Faria Abrahão Machado

Resumo

Objetivo: Analisar os desafios da saúde sexual e reprodutiva enfrentados por mulheres privadas de liberdade no Brasil. Revisão bibliográfica: A Constituição Brasileira de 1988 garante a saúde como um direito de todos, e dever do Estado. Entretanto, em presídios femininos, não há acesso garantido aos serviços de saúde, sobretudo da saúde sexual e reprodutiva, como deveria ser. As presidiárias, muitas vezes, estão sujeitas a escassez de produtos de higiene e a péssimas condições sanitárias. Vivem em um ambiente deletério e de superlotação. Percebe-se também uma maior vulnerabilidade das presidiárias a contrair infecções sexualmente transmissíveis, além de, em casos de gestantes, a assistência pré-natal, ao parto e ao pós-parto, não ser ofertada com a qualidade e o número de consultas mínimas necessárias. Considerações finais: As mulheres privadas de liberdade não têm uma saúde sexual e reprodutiva de qualidade dentro das penitenciárias, enfrentando dificuldades como: a falta de condições a uma boa higiene, gestação e parto não assistidos de maneira adequada. O descumprimento da lei, que deve garantir a saúde como um direito de todos, infelizmente parece não ser cumprida nesses ambientes.

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Como Citar
TresA. B., SenaA. D. de, CairesD. A., LimaI. M. B. de, CoelhoK., RigoL. E., SilvaL. O. da, RibeiroR. C., SantosV. B. dos, & MachadoE. F. A. (2021). Saúde sexual e reprodutiva no cárcere: discussão sobre os desafios das mulheres privadas de liberdade. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(7), e7891. https://doi.org/10.25248/reas.e7891.2021
Seção
Revisão Bibliográfica