Frequência de anemia: uma comparação entre gestantes adolescentes e adultas
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Resumo
Objetivo: Avaliar a frequência de anemia em gestantes adolescentes e adultas. Métodos: Tratou-se de uma coorte histórica que estudou dados de 1414 gestantes, sendo 293 adolescentes e 1121 adultas. Resultados: A anemia ferropriva foi identificada em 98% e a macrocítica em 2% dos casos. A média de hemoglobina nas gestantes adolescentes foi de 11,7 (±1,37) no primeiro, 11,30 (±1,09) no segundo e 11,50 (±1,52) no terceiro trimestre. Já nas adultas, observou-se 12,10 (±1,25),11,50 (±1,12) e 11,80 (±1,40) respectivamente. A comparação entre os dois grupos revelou p <0,001 para o primeiro trimestre, p= 0,01 no segundo e p=0,05 no terceiro. A frequência de anemia foi calculada, sendo esta de 20% no primeiro, 29,4% no segundo e 18,2% no terceiro trimestre. A anemia foi mais frequente em gestantes adolescentes (RR= 1,93; IC= 1,40-2,66; p<0,001), no primeiro trimestre. Após a aplicação do modelo de regressão, a renda familiar (p<0,001) e a adolescência (p=0,003) foram as variáveis significativas associadas à anemia. Conclusão: Conclui-se que a anemia teve maior frequência nas adolescentes, estando associada à baixa renda e à idade. Entretanto, esta não se relacionou ao baixo peso fetal, infecção urinária e/ou corrimento vaginal, evidenciando que um pré-natal adequado pode modificar os desfechos desfavoráveis materno-fetais.
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