Aspectos moleculares e citotóxicos do paracetamol: uma revisão narrativa

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Manoel Thomáz de Farias
Carlos Humbertto Marques Cavalcanti
José Rodrigo Alves Albuquerque
Álvaro Sérgio Soares Falcão Filho
Paola Xavier Araújo
Alanna Barbosa Mendonça Melo
Robson de Jesus

Resumo

Objetivo: Descrever os aspectos moleculares relacionados ao paracetamol e o mecanismo hepatotóxico desencadeado por doses elevadas. Revisão bibliográfica: A pesquisa realizada incluiu a absorção e a fase I da biotransformação do paracetamol, que resulta na formação do metabólito tóxico N-​acetil-p-benzoquinonaimina (NAPQI). A sobredose de paracetamol expõe o usuário à intoxicação aguda. Nesses casos de intoxicação, ocorre a depleção da glutationa, uma substância que participa do metabolismo do paracetamol convertendo o NAPQI em ácido mercaptúrico para posterior eliminação renal. Consequentemente, o metabólito tóxico acumula-se no organismo, provocando danos às mitocôndrias, deterioração de proteínas estruturais, podendo resultar na hepatotoxicidade. Nas situações de intoxicação, a substância N-acetilcisteína apresenta grande relevância clínica por contribuir para elevação da concentração da glutationa e redução da concentração da NAPQI acumulada. Considerações finais: Entende-se que o uso indiscriminado do paracetamol traz riscos consideráveis à saúde, incluindo desfechos fatais devido ao seu mecanismo hepatotóxico, sendo importante a instrução da população pelos profissionais de saúde acerca dessa problemática. Além disso, é fundamental reconhecer a importância do uso da N-acetilcisteína como antídoto em casos de intoxicação.

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Como Citar
FariasM. T. de, CavalcantiC. H. M., AlbuquerqueJ. R. A., Filho Álvaro S. S. F., AraújoP. X., MeloA. B. M., & JesusR. de. (2021). Aspectos moleculares e citotóxicos do paracetamol: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(8), e8511. https://doi.org/10.25248/reas.e8511.2021
Seção
Revisão Bibliográfica