Suicídio e lesões autoprovocadas: análise do perfil epidemiológico e prevalência dos casos no Brasil entre 1996 e 2019
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Resumo
Objetivo: Analisar a prevalência da violência autoprovocada e suicídio no Brasil, analisando causas, manejo, prevenção e cuidados pós-incidente. Métodos: Estudo transversal, descritivo, através de dados epidemiológicos, associado à revisão narrativa. As informações foram obtidas no DATASUS, nas subseções Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Nos casos de violência autoprovocada, há predominância do sexo feminino (68,21%) e população de 20-29 anos (23,45%). A população masculina consta com 78,95% de óbitos. O maior número de óbitos foi entre 20-29 anos (22,40%) e metade eram brancos (50%). Discussão: O aumento dos números de autoextermínio dentre jovens foi relacionado à situação socioeconômica. O sexo masculino utiliza instrumentos e armas mais irreversíveis, resultando em taxas de óbitos elevadas. Em casos de pacientes com tentativa de suicídio, as equipes de saúde devem ser notificadas quanto o risco de suicídio e a atenção tem que ser redobrada em trocas de turnos. Conclusão: O sexo masculino apresenta maior taxa de mortalidade, a raça carece mais estudos que reflitam sobre a realidade brasileira. É essencial assistência adequada com capacitação dos profissionais de maneira sistemática além de preenchimento completo das fichas de óbito.
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