Hanseníase no Estado do Pará: expressão do perfil epidemiológico no período de 2006 a 2015
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Resumo
Objetivo: Caracterizar o padrão epidemiológico e identificar as tendências temporais dos indicadores de acompanhamento da hanseníase, estado do Pará, Brasil, de 2006 a 2015. Métodos: Estudo descritivo, de base populacional, com análise de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde. Investigaram-se dados clínico-epidemiológicos de 38.859 casos novos. Resultados: Os resultados demonstraram os casos, em geral, do gênero masculino (60,21%), de 15 a 59 anos de idade (75,31%) e de baixa escolaridade (66,32%). A maioria foi conhecida através da demanda espontânea (56,13%) e majoritariamente hanseníase multibacilar (60,94%), com predomínio da forma clínica dimorfa (41,56%), que apresentou tendência de crescimento em projeção até 2020. A magnitude, a força da morbidade e a tendência da doença, permaneceram elevadas, com alta proporcionalidade de casos que apresentam incapacidade física grau II, levantando a suposição de que é elevada a prevalência oculta da doença. A espacialização da taxa média de detecção geral identificou um corredor e dois aglomerados de municípios, com características de muito hiperendemicidade, além de ter evidenciado que 2/3 do Estado permaneceu em hiperendemicidade. Conclusão: Conclui-se que os achados indicaram que a hanseníase é uma endemia persistente no estado do Pará como um sério problema de saúde pública.
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