Avaliação microbiológica em lesões de pacientes com pé diabético
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Resumo
Objetivo: Verificar a ocorrência de micro-organismos patogênicos em lesões de pacientes com pé diabético, identificar, determinar a incidência das espécies bacterianas e caracterizar o perfil de suscetibilidade. Métodos: A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Estudos Superiores de Caxias-Ma (CESC-UEMA) com o parecer de Nº 809.407. Os espécimes clínicos foram obtidos de pacientes atendidos no Hospital Geral do município. As amostras foram coletadas, mediante a utilização de swab e semeadas, nos meios de cultura ágar sangue e ágar eosina azul de metileno. Os semeios foram incubados em estufa BOD a 37 ºC por 24 h. Os micro-organismos foram identificados por meio de testes bioquímicos, em Rugai e teste de coagulase. O perfil de suscetibilidade foi determinado pelo método de Kirby & Bauer. Resultados: Fizeram parte da pesquisa 30 pacientes com diagnóstico de admissão de pé diabético. A maioria estava com faixa etária entre 50-70 anos. O tempo de duração da diabetes em 63,8% da amostragem geral estava entre 2 a 10 anos. Dos pacientes utilizados na pesquisa, 66,7% apresentavam com infecção moderada e 33,3% grave. Dos micro-organismos isolados e identificados à prevalência foi maior de enterobactérias, especialmente para a espécie Klebsiella spp. Quanto aos perfis de suscetibilidade aos antimicrobianos, a Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella spp apresentaram maior resistência a vários antibióticos. Conclusão: As úlceras de pacientes com pé diabético são locais potenciais à contaminação por micro-organismos patogênicos. A maior prevalência dos micro-organismos isolados e identificados foi de enterobactérias, com destaque para a Klebsiella spp.
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