Prevalência e fatores associados à síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados

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Flávia Maria Ribeiro Vital
Camila Bertini Martins

Resumo

Objetivo: Determinar a prevalência e gravidade da síndrome do imobilismo (SI) e sua associação com sintomatologias, eventos adversos e perdas funcionais em pacientes com câncer internados. Métodos: Foi realizado um estudo transversal analítico em pacientes internados em instituição terciária de oncologia. Como ferramentas de análises dos desfechos propostos utilizou-se a classificação de gravidade da SI, a Escala Visual Analógica (EVA), o Pictograma de fadiga (PF) e a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). O nível de significância utilizado nas análises de associação das variáveis foi de 5%. Resultados: A prevalência da SI em pacientes com câncer internados foi de 52% [0,44; 0,60] e 15% [0,09; 0,58] para SI clinicamente relevante. A SI demonstrou associação significativa com fraqueza muscular (OR=5,17;IC95%=[1,93;14,60]), alta intensidade de estresse (OR=5,5; IC95% [1,96;17,50]) e fadiga de moderada (OR=3,56;IC95%[1,57;8,58]) e alta intensidade (OR=7,75;IC95%=[1,92; 52,20]). A gravidade progressiva da SI se correlacionou com a progressiva intensidade de fadiga e estresse pela EVA, intensidade e impacto da fadiga nas atividades diárias pelo PF e, também, na capacidade funcional pela CIF. Conclusão: A SI tem uma prevalência significativa em pacientes com câncer internados e sua presença e gravidade se correlacionam com fadiga, estresse e perdas funcionais.

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Como Citar
VitalF. M. R., & MartinsC. B. (2021). Prevalência e fatores associados à síndrome do imobilismo em pacientes oncológicos internados. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(8), e8699. https://doi.org/10.25248/reas.e8699.2021
Seção
Artigos Originais