Perfil epidemiológico em território brasileiro dos acidentes causados por animais peçonhentos: retrato dos últimos 14 anos
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Resumo
Objetivo: Analisar prevalência e identificar perfil dos pacientes acometidos por acidentes por animais peçonhentos no território brasileiro. Métodos: Estudo transversal descritivo através de dados epidemiológicos. Informações foram obtidas no DATASUS, nas subseções do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Resultados: Foram notificados 2.456.217 acidentes com animais peçonhentos no Brasil. O sexo mais acometido foi masculino (56%), a faixa etária mais comum é 20 e 39 anos, a raça predominante foi parda (42,8%) e escolaridade do 5° ao 8° anos incompletos (11,4%). O agente agressor de destaque foi escorpião (51,2%) e na evolução, houve predomínio da cura sem sequelas (91,5%). No SIM, a região Nordeste se destacou quanto à quantidade de falecimentos (14,3%) e 2019 obteve maior soma de mortes (4,6%). O maior número de óbitos acometeu a população masculina (33,79%), acima dos 60 anos (8,7%), pessoas pardas (25,8%) e com 1 a 3 anos estudados (12,3%). Conclusão: Há alta prevalência de acidentes e correlação com urbanização, ocupação e bioma. Acometidos são jovens do sexo masculino, com baixa escolaridade e cor parda. Mortalidade associa-se a idade, espécies e atendimento.
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