Caracterização dos nascidos vivos no estado do Piauí: importância para o planejamento de ações em saúde

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Jessica Cristina Moraes de Araujo
Gabrieli Silva Xavier
Cintya do Nascimento Pereira
Leonardo Miranda Ribeiro
Jordan Augusto Mota Aragão
Rômulo de Sousa Noronha
Thatiana Araujo Maranhão

Resumo

Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos nascidos vivos do estado do Piauí, no período de 2007 a 2017 e evidenciar sua importância para o planejamento em saúde. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com enfoque na análise dos dados sobre nascidos vivos no Piauí, notificados por meio da Declaração de Nascido Vivo (DNV) no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: Foram registrados 543.420 nascidos vivos, sendo a maioria do sexo masculino (51,7%), raça parda (82,4%), com duração da gestação ≥ 37 semanas (91,3%), nascidos em ambiente hospitalar (95,5%), de parto vaginal (51,4%), com peso ao nascer de 3000 a 3999g (65,7%) e sem anomalias congênitas (95,5%). Parcela expressiva das mães tinham de 20 a 34 anos (69,3%), 8 a 11 anos de estudo (45,0%), eram casadas (37,7%) e realizaram sete ou mais consultas de pré-natal (50,5%). Conclusão: A análise desse indicador é um excelente instrumento para conhecer a situação de saúde, subsidiando o planejamento e direcionamento das ações de saúde materno-infantil, visando à qualidade da assistência e a melhoria dos indicadores de saúde do estado. Reitera-se ainda a necessidade de sensibilização dos profissionais quanto à importância do correto preenchimento dos dados contidos na DNV.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
AraujoJ. C. M. de, XavierG. S., PereiraC. do N., RibeiroL. M., AragãoJ. A. M., NoronhaR. de S., & MaranhãoT. A. (2022). Caracterização dos nascidos vivos no estado do Piauí: importância para o planejamento de ações em saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 15(8), e9354. https://doi.org/10.25248/reas.e9354.2022
Seção
Artigos Originais

Referências

1. ARAÚJO DE, et al. Avaliação de desempenho das redes de atenção à saúde: uma proposta de indicadores. Revista Eletrônica Comunidade Informação e Inovação em Saúde, 2016; 10(3): 1-16.

2. CORREIO RAS, et al. Perfil epidemiológico dos nascidos vivos no município de Chapecó-SC. RECIIS – Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde, 2016; 10(2): 1-16.

3. COSTA MCO, et al. Indicadores materno-infantis na adolescência e juventude: sociodemográfico, pré-natal, parto e nascidos-vivos. Jornal de Pediatria, 2001; 77(3): 235-242.

4. CRAVO EO, OLIVEIRA JVR. Perfil epidemiológico dos nascidos vivos no município de Aracaju - Sergipe, Brasil. Ideias & Inovação, 2012; 1(1): 9-17.

5. CRIZÓSTOMO CD et al. A vivência de mulheres no parto domiciliar e hospitalar. Esc. Anna Nery, 2007; 11(1): 98-104.

6. DANTAS SDJ, COSTA SM. Perfil epidemiológico de partos e nascimentos do estado de sergipe: análise de dados secundários, (Trabalho de Conclusão de Curso) Universidade Tiradentes, Aracajú, 2019; 23 p.

7. FARIAS MDCAD, et al. Entre a captação ea divulgação de dados: a importância da DNV e do seu adequado preenchimento. Journal of Human Growth and Development, 2014; 24(2): 150-156.

8. FRANCISCATTO LHG, et al. Delineamento do perfil epidemiológico de puérperas e recém-nascidos. Journal of Nursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE, 2014; 8(5): 1149-1156.

9. GONZÁLEZ EEH. Características maternas y perinatales del embarazo prolongado. Guatemala (Dissertação) Universidad de San Carlos de Guatemala, 2016; 75p.

10. GUIMARÃES CA, et al. Concepções de gestantes sobre o pré-natal realizado por profissional do programa Mais Médicos. Cinergis, 2017; 18(1): 25-28.

11. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Sistema IBGE de recuperação Automática (SIDRA). Indicador 3.2.2 - Taxa de mortalidade neonatal, Valores preliminares para 2014 e 2015. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6696#resultado. Acessado em: 5 de abr. de 2020.

12. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Tábua completa de mortalidade para o Brasil–2017. Breve análise da evolução da mortalidade no Brasil. 2018. Disponível em: https://longevidade.ind.br/publicacao/tabua-completa-de-mortalidade-para-o-brasil-2017/. Acessado em: 20 de abril de 2021.

13. LIMA MM, AGUILAR AMM. Análise dos indicadores de saúde materno infantil de um Município do Estado do Mato Grosso. Journal of Health Sciences, 2017; 19(3): 183-190.

14. MAGALHÃES ACF, et al. Indicadores de saúde e qualidade de vida no contexto da atenção primária à saúde. Rev Enferm Centro Oeste Mineiro 2012; 2(1): 31-42.

15. MAIA RRP, SOUZA JMP. Fatores associados ao baixo peso ao nascer em município do norte do Brasil. Journal of Human Growth and Development, 2010; 20(3): 735-744.

16. MARCIANO RP, AMARAL WN. O vínculo mãe-bebê da gestação ao pós-parto: uma revisão sistemática de artigos empíricos publicados na língua portuguesa. FEMINA, 2015; 43(4): 155-159.

17. MASCARENHAS MDM, et al. Caracterização dos partos e dos nascidos vivos em Piripiri, Piauí, Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant. 2006; 6(2): 175-181.

18. MELLO-JORGE HPM, et al. Análise da qualidade das estatísticas vitais brasileiras: a experiência de implantação do SIM e do SINASC. Rev Ciên Saúde Coletiva. 2007; 12(3):643-54.

19. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria GM/MS n.4279 de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde. 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html. Acessado em: 15 de outubro de 2021.

20. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Secretaria de Vigilância em Saúde. 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_brasil_2011.pdf . Acessado em: 17 de novembro de 2021.

21. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_recem_nascido_v1.pdf. Acessado em: 16 de novembro de 2021.

22. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Departamento de Atenção Básica. 2012. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf. Acessado em: 16 de novembro de 2021.

23. NUNES JT, et al. Qualidade da assistência pré-natal no Brasil: revisão de artigos publicados de 2005 a 2015. Cadernos Saúde Coletiva, 2016; 24(2): 252-261.

24. OLIVEIRA MM, CARNIEL F. Perfil das parturientes e seus recém-nascidos no município de Ji-Paraná (RO). Ver Cie Fac Edu Mei Amb. 2013; 4(2): 18-38.

25. OXFORD LEARNER’S DICTIONARIES. 2017. In: Oxford Advanced American Dictionary. Dicionário online. Disponível em: http://www.oxfordlearnersdictionaries.com/us/. Acessado em: 1 de dezembro de 2019.

26. PADILHA JF, et al. Parto e idade: características maternas do estado do Rio Grande do Sul. Saúde (Santa
Maria), 2013; 39(2): 99-108.

27. PIAUÍ. 2012. Secretaria do Estado da Saúde, Subprojeto Estadual/Pi: Região de Saúde Entre Rios/Piauí. QualiSUS. Teresina, (PI): Secretaria do Estado da Saúde. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/08/Subprojeto-QualiSUS-PI-web.pdf. Acessado em: 3 de abril de 2020.

28. REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÃO PARA A SAÚDE (RIPSA). Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações. 2ª ed. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2008a; 349 p.

29. REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÃO PARA A SAÚDE (RIPSA). Indicadores de Dados Básicos (IDB). Tema do Ano: Nascimentos no Brasil. 2008b. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/tabdata/livroidb/2ed/indicadores.pdf. Acessado em: 3 de abril de 2020.

30. RENNER FW, et al. Perfil epidemiológico das puérperas e dos recém-nascidos atendidos na maternidade de um hospital de referência do interior do Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 2014. Boletim Científico de Pediatria, 2015; 4(2): 27-32.

31. RIBEIRO JF, et al. Epidemiologia de nascidos vivos de mães residentes em uma capital do nordeste. Revista Prevenção de Infecção e Saúde, 2018; 4: 6897: 1-8.

32. RODRIGUES KSF, ZAGONEL IPS. Perfil epidemiológico de nascimento em Foz do Iguaçu. Esc Anna Nery, 2010; 14(3): 534-542.

33. ROMERO D, et al. Informação e indicadores: conceitos, fontes e aplicações para a saúde do idoso e envelhecimento. Rio de Janeiro: Edições Livres, 2021; 104 p.

34. SANTANA FG, et al. Relação entre a idade materna e condições perinatais no município de Augustinópolis-TO. Revista de Pesquisa em Saúde, 2010; 11(3): 35-40.

35. SANTOS GM, et al. Análise do perfil das puérperas e dos nascidos vivos em um estado do nordeste brasileiro. Revista Uningá Review, 2017; 31(1): 12-18.

36. SILVA EAT. Gestação e preparo para o parto: programas de intervenção. O Mundo da Saúde, 2013; 37(2): 208-215.

37. SILVA RAD, et al. Perfil epidemiológico dos nascidos vivos no município de Chapecó-SC, Rev Eletron Comun Inf Inov Saúde, 2016; 10(2): 1-16.

38. SILVA ZP, ALMEIDA MF. Partos Domiciliares Acidentais e Mortalidade Infantil. Estudos Populacionais, 2012; 1-11.

39. UCHIMURA TT, et al. Baixo peso ao nascer e fatores associados. Revista Gaúcha de Enfermagem, 2008; 29(1): 33-38.

40. VARGENS OMC, et al. O significado de desmedicalização da assistência ao parto no hospital: análise da concepção de enfermeiras obstétricas. Rev Esc Enferm USP, 2008; 42(2): 339-46.