Caracterização dos acidentes perfurocortantes de acadêmicos e profissionais de uma instituição de ensino superior e saúde do sul do país: estudo transversal
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Resumo
Objetivo: Descrever a prevalência dos acidentes por material biológico e/ou perfurocortante em uma Faculdade de Odontologia da região Sul do Brasil por período de doze meses. Métodos: Qualitativo, observacional, do tipo descritivo, tendo amostragem por conveniência, sendo os dados analisados por estatística descritiva. Resultados: Verificou-se que todos os acidentes ocorreram com acadêmicos (100%), sendo a maioria entre o sexo feminino (87%), durante as clínicas da graduação (39,1%); o instrumental mais recorrente foi a seringa Carpule (32%), causando as ocorrências durante os atendimentos (78,3%), embora a maioria relatasse fazer uso do equipamento de proteção individual (82,6%). Não houve contaminação em nenhum caso (100%), mesmo com pacientes fonte com resultados positivos para Hepatite C (20%) e vírus da imunodeficiência humana (13,3%) que receberam atendimentos odontológicos. Entre as ações de recomendação estão a profilaxia pós-exposição (21,7%) e reforço vacinal (47,8%), sendo que em alguns casos não foi necessário nenhum procedimento (30,4%). Conclusão: Existem muitos casos de subnotificação na Odontologia, seja por motivos de burocracia, ou outro. Isso leva ao aumento dos riscos envolvidos em acidentes perfurocortantes. Estimula-se a ação conjunta de setores da Instituição para reforçar a importância da biossegurança e da notificação de acidentes com exposição aos agentes biológicos.
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