Trauma penetrante com permanência de corpo estranho intraocular: diagnóstico e tratamento tardio
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Resumo
Objetivo: Apresentar um caso de corpo estranho intraocular enfatizando o diagnóstico e tratamento tardio. Detalhamento do caso: Paciente, 71 anos, moradora de área rural, relatou perfuração do globo ocular esquerdo, socorrida em unidade de saúde onde realizaram sutura na córnea. Aproximadamente 131 dias, após sofrer a injúria foi encaminhada ao nosso serviço com queixa de baixa acuidade visual do Olho Esquerdo (OE). Ao exame oftalmológico verificou-se acuidade visual com correção em Olho Direito (OD) 20/20 e OE somente percepção luminosa. À biomicroscopia do OD sem alterações, no OE apresentava cicatriz corneana, leucoma central estendendo até a periferia temporal mostrando a porta de entrada do Corpo Estranho (CE), lesão e suturas na córnea, hiperemia conjuntival e pelo aspecto clínico caracterizando uma episclerite nodular. O cristalino apresentava opacidade central com pigmento de íris. À ultrassonografia do OE, evidenciou massa hiper-reflexiva, pico acústico alto, sugerindo Corpo Estranho Intraocular (CEIO). Considerações finais: Após o diagnóstico, a paciente foi encaminhada para cirurgias e remoção do CE. Assim, deve-se sempre anteceder ao ato terapêutico com exames de imagens capazes de permitirem a correta localização e dimensionamento do CE, para garantir adequado planejamento terapêutico e cirúrgico, de forma que o prejuízo à visão seja reduzido.
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