Estudo transversal da avaliação das causas gestacionais e maternas associadas à prevalência de nascidos vivos com gastrosquise
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Resumo
Objetivo: Compreender os aspectos epidemiológicos e sociodemográficos associados à ocorrência de gastrosquise em recém-nascidos vivos de gestantes com atendimento pré-natal no Estado de Mato Grosso (MT). Métodos: Trata-se de um estudo transversal em que as informações foram quantificadas através da Declarações de Nascimentos Vivos realizadas entre 01/01/2015 a 31/12/2015, sendo as variáveis separadas para análise no Epi info™ para associação entre exposição, fatores de risco e desfecho gerando significância estatística. Resultados: Na amostra total de 43 223 mulheres, através da análise bivariada foi constatada maior prevalência de gastrosquise em filhos de primíparas (IC95% 1,88; 4,78), na faixa etária de risco ≤18 ou ≥36 (IC95% 1,31; 3,63), solteiras, separadas ou viúvas (IC95% 1,84;4,65) e que realizaram até 6 consultas pré-natais (IC95% 0,81; 2,04). Em relação ao neonato, houve maior prevalência da anomalia em fetos prematuros (IC95% 4,30;10,60). Em relação a disposição geográfica, destacaram-se as cidades de Sinop, Rondonópolis, Diamantino e Juara, todas pertencentes a áreas de exposição à agrotóxicos (IC95% 2,08;5,12) e regiões com alto IDH (IC95% 2,17;10,30). Conclusão: Primiparidade, regiões com alto IDH, áreas de exposição à agrotóxicos, mães sem união estável, prematuridade e baixa idade materna são fatores de risco para ocorrência da gastrosquise.
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